Por quanto esmeralda
Serás lapidada
Do mais puro amor
Serás como fruta,
Mulher, prostituta,
Darás teu sabor
Serás indomada
Como onça pintada,
Leão sem temor
Serás a vaidade
Em fé e em verdade
Um show de horror
Pois rosa maldita
É flor parasita,
É planta sem cor
Serás impiedosa
Sem fé, poderosa,
Trarás o terror
Pois antes pintura,
Mulher, tens ternura,
Paixão do pintor
Serás a palavra
Que a língua destrava
Nas mãos do escritor
Por quanto criatura
Trarás amargura
Ao teu criador
Serás assassina
Pois antes menina
Perdeste o pudor
Menina indecente
Do mundo clemente
Já não sente dor!
Thyago Ribeiro
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