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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

“Quero”

Quero viver teu amor intensamente
Quero perder-me em teus braços loucamente
Quero ser teu amante inconsequente
Quero fazer o teu mundo diferente

Quero ouvir tua voz no inconsciente
Quero sentir teu abraço sempre quente
Quero fingir ser teu fraco paciente
Quero seguir teu rastro imponente

Quero te amar cada dia alegremente
Quero te olhar, te beijar eternamente;


Thyago Ribeiro

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

“Carta suicídio”

Se na vida não encontro felicidade
Nem alguém que me ame de verdade
Não tentarei mais ser alguém forte
Me entregarei, me renderei a morte;


Thyago Ribeiro

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

“Silêncio do inocente”

  Vou me afogando num mar de lágrimas que parece sem fim; Sua voz era a única que não clamava por mim; Foi duro e triste viver sem o seu amor, sem o seu olhar, sem poder te amar; As mãos adormeceram, o movimento foi perdido, a última palavra não foi escrita; Agora choro em silêncio, no silêncio de quem grita!


Thyago Ribeiro

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

“Somniu”

  Vou me perdendo numa espiral de sentimentos, sem rumo, sem direção; E em meio a tormenta vejo teu olhar a brilhar e para longe da escuridão me chamar; Ah, quão belo era o teu sorriso, quão doce era tua feição; Teu cheiro pairava pelo ar e gravava em minha mente cada rastro minucioso de cada movimento seu; Acho que estou apegado a você e só você será capaz de acalmar toda a tempestade; Engraçado, parecia tudo tão real; Mas o sol atingiu meu rosto e me despertou do sono, do sonho, de você; Agora estou prestes a encarar um novo dia, um novo dia sem a sua companhia;  


Thyago Ribeiro

“Bifásica”

Ó bela
Donzela
Que o doce
Me trouxe

Tu zela
Flagela
O afrouxe
Que armou-se;


Thyago Ribeiro

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

“Fim do espetáculo”

Retirem a lona
Desmontem o picadeiro
Tragam a tona seu eu verdadeiro;

Removam a maquiagem
Fechem a bilheteria
Retirem da bagagem a dor e a agonia;

Vamos!
É hora da verdade
Assim encerramos, o circo, sua majestade;


Thyago Ribeiro

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

“Zodíaco”

Não sou belo como um de aquário
Nem sonhador como um sagitário
Sou mais um signo, sou de otário;


Thyago Ribeiro

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

“Contrário”

Não viva esta poesia
Não se perca na noite fria
Não seja uma pessoa sombria
Não chore no momento de agonia

Não viva esta poesia
Não desperdice seu dia
Não se esqueça da sua alegria
Não mostre a falsa simpatia

Não viva esta poesia
Não viva esta poesia
Não viva esta poesia;


Thyago Ribeiro

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

“Ícaro”

Seu sonho era voar
E da prisão se libertar
Braços e asas formando um par
E pairando por sobre o mar
Era então o senhor do ar

Mas seu erro foi não escutar
O que seu pai cansou de avisar
“Do sol não podes se aproximar”
E viu seu sonho escapar
E em cera e penas se desmanchar;


Thyago Ribeiro

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

“Marcas de um amor”

As palavras faltaram
O ‘eu te amo’ não saiu
Mas as marcas ficaram
E o ego sucumbiu

As lágrimas caíram
Fizeram transbordar o rio
Na madrugada se revelaram
E por isso ninguém viu

As palavras faltaram
E o poeta não resistiu
Mas as marcas ficaram
E do amor ele desistiu;


Thyago Ribeiro

domingo, 9 de janeiro de 2011

“Sem poesia”

O poeta desesperado
Já não está mais inspirado
Tentou rimar, rimou errado
Tentou amar sem ser amado;


Thyago Ribeiro

sábado, 8 de janeiro de 2011

“Na corda bamba”

Siga em frente e concentrado
Esqueça tudo ao seu lado
Não se mostre preocupado
O primeiro passo foi dado

O seu rosto está molhado
E seu sorriso amarelado
Mas você segue focado
E mais um passo foi dado

O seu olhar apavorado
O seu raciocínio aprisionado
O próximo passo será errado

Será seu fim, está tudo acabado
Mas espere, o passo não foi dado
E o equilíbrio foi restaurado;


Thyago Ribeiro

“Antes do beijo”

Tão longo é o tempo
Tão breve é o momento
Tão forte é o tormento
Tão sublime é o sentimento;


Thyago Ribeiro

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

“O poeta”

Vivendo a própria poesia
Celebrando a dor e a agonia
Lembrando do tempo que sorria;


Thyago Ribeiro

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

“Malabares”

Para o ar os malabares
Sincronizados, perfeitos...
E escondam seus defeitos
Ao cativar centenas de olhares;

Para o ar os malabares
Saiam das mãos do malabarista
E encantem a platéia mista
Ao cativar centenas de olhares;

Para o ar os malabares
Tragam de volta a felicidade
Para o circo, sua majestade
Ao cativar centenas de olhares;


Thyago Ribeiro

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

“Poesia”

A rima desordenada
No verso corriqueiro
Torna simples e elaborada
A estrofe que vem primeiro;

O que fazer, agora não sei;
Mais uma rima a ser rimada
E outra estrofe a ser fechada
Só pra dizer que terminei;


Thyago Ribeiro

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

“O palhaço II”

A maquiagem esconde sua tristeza
As gargalhadas escondem a infelicidade
Seu coração implora por piedade
Mas fazer rir é de sua natureza

No picadeiro ele exibe sua destreza
E nos bastidores compõe sua realidade
Rapidamente se expõe na simplicidade
Como um alguém desprovido de beleza

Seu personagem é sua forma de defesa
Em meio ao mundo será só mais uma presa
No seu olhar já não há mais tanta pureza

Dos seus olhos caem lágrimas de verdade
Sua dor se esconde atrás da vaidade
Seu coração bate contra sua vontade;


Thyago Ribeiro

“Helena de Tróia”

O olhar simples e fatal
Com mais poder que um ser imortal
Em conjunto com seu rosto angelical
Fez cair o soldado mais leal;


Thyago Ribeiro

domingo, 2 de janeiro de 2011

“[Escreva seu nome aqui]”

O teu silêncio me atormenta
O teu sorriso me sustenta

No teu olhar vejo a verdade
Da tua boca tenho vontade

Do teu sonho me desviei
No teu abraço me perderei

Na tua mão seguro firme
Espero que agora possas sentir-me ;  


Thyago Ribeiro

sábado, 1 de janeiro de 2011

“(Des)amor”

O arco-íris perdeu a cor
O sol não emana seu calor
Já não se sente o perfume da flor
É assim uma vida sem amor;


Thyago Ribeiro