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terça-feira, 30 de novembro de 2010

“Como assim?”

O fim é um novo começo
O começo só continua o fim
Como uma rima eu não conheço
Esse poema acaba assim;


Thyago Ribeiro

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

“Parte de um todo”

E já começa pelo fim
Uma carta que não deve ser lida;
Entenda que isso não é ruim,
Isso é só parte da vida;


Thyago Ribeiro

“Quanto vale?”

Quanto vale essa verdade
Que tanto buscam em mim?
Quanto vale essa maldade
Que te mata e te faz ruim?

Quanto vale um sonho
Por mais que ele seja medonho?
Quanto vale uma mente
Por mais que ela esteja doente?

Quanto vale o amor
Que te alegra ou faz sofrer?
Quanto vale a dor
Que te fortalece e ajuda a vencer?

Quanto vale um amigo
Que te trai como um inimigo?
Quanto vale sua fé
Que te sustenta e te mantém de pé?

Quanto vale você?


Thyago Ribeiro

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

“Animal racional”

Um cérebro desenvolvido;
Um coração dividido;
Aquele te faz racional
E este te transforma num animal;


Thyago Ribeiro

terça-feira, 23 de novembro de 2010

“Defeitos”

Te fazem diferente
De todos que são iguais;
Se escondem na sua mente
Pois são todos imortais;


Thyago Ribeiro

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

“Você”

Você também é parte da minha inspiração;
Afinal, você também habita no meu coração;


Thyago Ribeiro

sábado, 20 de novembro de 2010

“Uma poesia”

Escrita por mim
E lida por você;
Que vai chegando ao fim
Sem você nada entender;


Thyago Ribeiro

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

“O palhaço”

Vejo palhaços que fazem rir;
Vejo uma lágrima prestes a cair;

A maquiagem esconde seu semblante;
Assim como a terra esconde o diamante;

O que faz chorar de felicidade;
Esconde o que se passa na intimidade;

Ele os faz sorrir por amor;
Mas quando chora, chora de dor;


Thyago Ribeiro

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

“Histórias”

O vento sopra
E leva consigo minhas memórias;

A folha dobra
E esconde a carta desesperada;

O vento sopra
E leva a folha que dobra;
Leva a folha amassada
Que guarda histórias
Que jamais serão contadas;


Thyago Ribeiro

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Amor não é apenas uma emoção,
Não se resume a um sentimento,
Não é sinônimo de atração
E tão pouco de sofrimento;

Amor é muito mais do que prazer,
Mais que um motivo para morrer;
O amor é mais que um casal,
Amor é coisa tão banal;

O amor não está no coração,
Não se inicia na paixão,
Não é mistura heterogênea,
Não é achar uma alma gêmea;

Pois então o que é o amor?
Se não um sonho inacabado,
E um coração dilacerado,
E de males um causador?


Thyago Ribeiro

domingo, 14 de novembro de 2010

Apenas mais um poema escrito em meio ao nada
Por um alguém sem valor nem expressão;



Thyago Ribeiro

sábado, 13 de novembro de 2010

“No vapor do meu espelho”

Olho no espelho e vejo apenas um reflexo embaçado
Olho para dentro e encontro um coração despedaçado;


Thyago Ribeiro

“O que faz de melhor” – O Sarcástico Senhor Sabe-Tudo


   Fazer o que faz de melhor; Observando o andar de formigas em linhas tortas; Prestando atenção ao movimento desordenado das águas; Para quê interferir?; Mexer os pauzinhos quando desnecessário; Guiar as marionetes por linhas invisíveis; Costurar a vida com apenas um alfinete; Para quê interferir?; Ele deixa-os seguir; Não usa a lupa para queimar as formigas, apenas para observá-las; Ele se acha tão grande; Tão superior; Coitado!; Não passa de uma garoto inútil e frágil; Inútil e frágil!




Thyago Ribeiro
Amar-te-ei por toda a minha vida
Amar-te-ei a cada segundo e em cada instante
Amar-te-ei mesmo ante a despedida
Amar-te-ei mesmo quando ofegante;

Amar-te-ei ao fim de cada dia
Amar-te-ei em cada noite de agonia
Amar-te-ei logo após o amanhecer
Amar-te-ei quando o sol não mais nascer;

Amar-te-ei a cada batida do meu coração
Amar-te-ei mesmo em meio à solidão;
Mas uma única certeza comigo carregarei,
A certeza de que para sempre amar-te-ei;


Thyago Ribeiro

O lado de lá
É o lado de cá
Para os que estão do lado de lá.


Thyago Ribeiro

“Estante da memória”


Difícil de entender,
Mais ainda de explicar;
Cuidado para não se perder,
Cuidado para não me encontrar;


Thyago Ribeiro