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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

“Mulher barbada”

O rosto não mostra
O que o coração esconde;
O rosto não mostra
O que se perdeu Deus sabe onde;


Thyago Ribeiro

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

“Show de horrores”

Personagens esquecidos
Sentimentos escondidos
Segue o show dos reprimidos
Cujos sonhos foram perdidos;


Thyago Ribeiro

domingo, 26 de dezembro de 2010

“O espetáculo não pode parar”

O público não pode esperar
O artista não pode parar
Não há tempo para se lamentar
O espetáculo tem que continuar;


Thyago Ribeiro

“O circo”

Apaguem as luzes
Retirem o picadeiro
Joguem fora suas cruzes
Mostrem o seu eu verdadeiro;

A bilheteria foi fechada
O espetáculo chegou ao fim
A lona será retirada
O show terminará assim;

Desmonte o personagem
Mostre o que ninguém vê
Aproveite essa vantagem
Seja simplesmente você;


Thyago Ribeiro

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

“Rendição” – O Sarcástico Senhor Sabe-Tudo

Se isso for um jogo
Declaro-me perdedor
Atire-me no fogo
E me poupe do seu amor;


Thyago Ribeiro

“Faz de conta”

Faz de conta que eu nunca te amei
Faz de conta que isso nunca aconteceu
Faz de conta que seguimos essa lei
Faz de conta que o seu coração é meu;


Thyago Ribeiro

domingo, 12 de dezembro de 2010

“Medo”

O medo do sobrenatural
O medo do desconhecido
O medo do que é real
O medo de ser esquecido

O medo da morte
O medo de viver
O medo da própria sorte
O medo de se arrepender

O medo do que ainda vem
O medo de não ficar bem
O medo do que não se vê
O medo, meu medo, de você;


Thyago Ribeiro

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

“Casa dos espelhos”

A imagem refletida,
Não com tanta nitidez,
É apenas uma despedida
Para a minha lucidez;


Thyago Ribeiro

domingo, 5 de dezembro de 2010

“Louco”

Preso num mundo alternativo;
Agindo de modo impulsivo;
Sonhando com um mundo real
Onde tudo isso será normal;


Thyago Ribeiro

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

“Conselho” – O Sarcástico Senhor Sabe-Tudo

O poder da sua mente
Você tem que demonstrar;
Não se faça de impotente
Ou irá se machucar;


Thyago Ribeiro

“Again”

E mais uma vez fecho os olhos e tento te esquecer;
Outra vez a tua imagem me faz tremer;
De novo percebo que não sou quem deveria ser;
Novamente te digo que amo você;


Thyago Ribeiro

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

“Berlim”

Pule o muro
Troque de lado
E no futuro
Serás perdoado

Não há perdão
Você não falhou
O muro veio ao chão
Pois você o derrubou

Acabou a guerra
Guerra não há mais
E agora nesta terra
Reinam o amor e a paz;


Thyago Ribeiro

terça-feira, 30 de novembro de 2010

“Como assim?”

O fim é um novo começo
O começo só continua o fim
Como uma rima eu não conheço
Esse poema acaba assim;


Thyago Ribeiro

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

“Parte de um todo”

E já começa pelo fim
Uma carta que não deve ser lida;
Entenda que isso não é ruim,
Isso é só parte da vida;


Thyago Ribeiro

“Quanto vale?”

Quanto vale essa verdade
Que tanto buscam em mim?
Quanto vale essa maldade
Que te mata e te faz ruim?

Quanto vale um sonho
Por mais que ele seja medonho?
Quanto vale uma mente
Por mais que ela esteja doente?

Quanto vale o amor
Que te alegra ou faz sofrer?
Quanto vale a dor
Que te fortalece e ajuda a vencer?

Quanto vale um amigo
Que te trai como um inimigo?
Quanto vale sua fé
Que te sustenta e te mantém de pé?

Quanto vale você?


Thyago Ribeiro

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

“Animal racional”

Um cérebro desenvolvido;
Um coração dividido;
Aquele te faz racional
E este te transforma num animal;


Thyago Ribeiro

terça-feira, 23 de novembro de 2010

“Defeitos”

Te fazem diferente
De todos que são iguais;
Se escondem na sua mente
Pois são todos imortais;


Thyago Ribeiro

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

“Você”

Você também é parte da minha inspiração;
Afinal, você também habita no meu coração;


Thyago Ribeiro

sábado, 20 de novembro de 2010

“Uma poesia”

Escrita por mim
E lida por você;
Que vai chegando ao fim
Sem você nada entender;


Thyago Ribeiro

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

“O palhaço”

Vejo palhaços que fazem rir;
Vejo uma lágrima prestes a cair;

A maquiagem esconde seu semblante;
Assim como a terra esconde o diamante;

O que faz chorar de felicidade;
Esconde o que se passa na intimidade;

Ele os faz sorrir por amor;
Mas quando chora, chora de dor;


Thyago Ribeiro

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

“Histórias”

O vento sopra
E leva consigo minhas memórias;

A folha dobra
E esconde a carta desesperada;

O vento sopra
E leva a folha que dobra;
Leva a folha amassada
Que guarda histórias
Que jamais serão contadas;


Thyago Ribeiro

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Amor não é apenas uma emoção,
Não se resume a um sentimento,
Não é sinônimo de atração
E tão pouco de sofrimento;

Amor é muito mais do que prazer,
Mais que um motivo para morrer;
O amor é mais que um casal,
Amor é coisa tão banal;

O amor não está no coração,
Não se inicia na paixão,
Não é mistura heterogênea,
Não é achar uma alma gêmea;

Pois então o que é o amor?
Se não um sonho inacabado,
E um coração dilacerado,
E de males um causador?


Thyago Ribeiro

domingo, 14 de novembro de 2010

Apenas mais um poema escrito em meio ao nada
Por um alguém sem valor nem expressão;



Thyago Ribeiro

sábado, 13 de novembro de 2010

“No vapor do meu espelho”

Olho no espelho e vejo apenas um reflexo embaçado
Olho para dentro e encontro um coração despedaçado;


Thyago Ribeiro

“O que faz de melhor” – O Sarcástico Senhor Sabe-Tudo


   Fazer o que faz de melhor; Observando o andar de formigas em linhas tortas; Prestando atenção ao movimento desordenado das águas; Para quê interferir?; Mexer os pauzinhos quando desnecessário; Guiar as marionetes por linhas invisíveis; Costurar a vida com apenas um alfinete; Para quê interferir?; Ele deixa-os seguir; Não usa a lupa para queimar as formigas, apenas para observá-las; Ele se acha tão grande; Tão superior; Coitado!; Não passa de uma garoto inútil e frágil; Inútil e frágil!




Thyago Ribeiro
Amar-te-ei por toda a minha vida
Amar-te-ei a cada segundo e em cada instante
Amar-te-ei mesmo ante a despedida
Amar-te-ei mesmo quando ofegante;

Amar-te-ei ao fim de cada dia
Amar-te-ei em cada noite de agonia
Amar-te-ei logo após o amanhecer
Amar-te-ei quando o sol não mais nascer;

Amar-te-ei a cada batida do meu coração
Amar-te-ei mesmo em meio à solidão;
Mas uma única certeza comigo carregarei,
A certeza de que para sempre amar-te-ei;


Thyago Ribeiro

O lado de lá
É o lado de cá
Para os que estão do lado de lá.


Thyago Ribeiro

“Estante da memória”


Difícil de entender,
Mais ainda de explicar;
Cuidado para não se perder,
Cuidado para não me encontrar;


Thyago Ribeiro