Como o álcool que corre em minhas artérias
Arde o sangue que hoje bebo para a morte.
Durmo, então, escondido numa cratera,
Ao relento, sem abrigo... – Não se importe.
Cada copo soerguido por esporte
Guarda em si minhas lembranças hoje velhas.
Guarda mágoas e cartas e recortes...
São pedaços e retalhos da matéria.
Venha, tome um copo, sente-se à mesa.
Sirva-se, amigo, dispense a gentileza.
Beba a dor, beba o mal, beba de tudo.
Beba a vida, beba-a de mim, beba o mundo.
Thyago Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário